ENTRE TANQUES E TOGAS: EXISTE JUSTIÇA MILITAR DEMOCRÁTICA?

Autores

  • Laura Mastroianni Kirsztajn

Palavras-chave:

Justiça Militar, Autoritarismo, Justiça de Transição, Democracia

Resumo

Este artigo propõe-se a discutir o autoritarismo na Justiça Militar brasileira e, nesse sentido, investigar se existe justiça militar democrática. Por meio da doutrina sobre autoritarismo e justiça militar, fez-se conceituação de autoritarismo, seguida da descrição do modelo de justiça militar adotado no Brasil e sua construção histórica. Ainda, buscou-se compreender a lógica por trás dessa instituição e como se justifica sua existência. Conclui-se que a justiça militar é antidemocrática em sua construção histórica, nas suas práticas, no modelo adotado, nas normativas militares existentes e na própria lógica militarizada. Há, portanto, uma inescapável oposição entre preceitos democráticos e militares.

Biografia do Autor

Laura Mastroianni Kirsztajn

Mestranda em Direito do Estado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (FDUSP). Aluna-coordenadora do Grupo de Pesquisa Constituição, Política e Instituições (FDUSP). Assistente editorial da Revista Estudos Institucionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

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Publicado

2023-06-14

Como Citar

KIRSZTAJN, L. M. ENTRE TANQUES E TOGAS: EXISTE JUSTIÇA MILITAR DEMOCRÁTICA?. Revista FIDES, [S. l.], v. 14, n. 1, p. 209–228, 2023. Disponível em: https://revistafides.ufrn.br/index.php/br/article/view/668. Acesso em: 18 jul. 2025.

Edição

Seção

Artigos Científicos Não Temáticos