OS ESPIRITUAIS FRANCISCANOS E AS RAÍZES DA MODERNIDADE

  • Daniel da Fonseca Diniz
  • Paulo César Pinto de Oliveira
Palavras-chave: Espirituais Franciscanos, Guilherme de Ockham, Filosofia do Estado

Resumo

Nos séculos XIII e XIV os Espirituais Franciscanos ingressam na querela política entre Papado e Sacro Império Romano. Assim, este artigo visa averiguar como os escritos filosóficos desse grupo contribuíram para que se estabelecessem rupturas na visão política medieval até então preponderante. Para tanto, contrapõe a filosofia de Tomás de Aquino, tomado como autor paradigmático do Baixo Medievo, ao pensamento franciscano, representado no século XIV por Guilherme de Ockham. Conclui-se que a posição do frade menor contraria as premissas nas quais se assentam a mentalidade política medieval, abrindo caminho para o desabrochar do Estado Moderno, fundamentado no indivíduo livre.

Publicado
2024-07-01
Como Citar
DINIZ, D.; OLIVEIRA, P. C. OS ESPIRITUAIS FRANCISCANOS E AS RAÍZES DA MODERNIDADE. Revista FIDES, v. 15, n. 1, p. 261-282, 1 jul. 2024.
Seção
Artigos Científicos Não Temáticos