OS ESPIRITUAIS FRANCISCANOS E AS RAÍZES DA MODERNIDADE
Resumo
Nos séculos XIII e XIV os Espirituais Franciscanos ingressam na querela política entre Papado e Sacro Império Romano. Assim, este artigo visa averiguar como os escritos filosóficos desse grupo contribuíram para que se estabelecessem rupturas na visão política medieval até então preponderante. Para tanto, contrapõe a filosofia de Tomás de Aquino, tomado como autor paradigmático do Baixo Medievo, ao pensamento franciscano, representado no século XIV por Guilherme de Ockham. Conclui-se que a posição do frade menor contraria as premissas nas quais se assentam a mentalidade política medieval, abrindo caminho para o desabrochar do Estado Moderno, fundamentado no indivíduo livre.
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